Solidão: Dia nacional de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes

publicado: 19/05/2020 00h00,
última modificação: 19/05/2020 00h00

 

Solidão: Dia nacional de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes

 

Na última segunda-feira (18 de maio de 2020), foi realizado em Solidão, no o ato público em prol do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

O ato é uma realização do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Conselho tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente em parceria com a Prefeitura Municipal de Solidão, Secretaria de Assistência Social, CRAS, Serviço de Convivência e Fortalecimento dos Vínculos (SCFV), Cadastro Único, Criança Feliz.

Tradicionalmente este evento era realizado com passeata pelas principais ruas da cidade entre outras importantes ações, porém esse ano devido à pandemia as equipes dos órgãos mencionados acima realizaram ações quem envolvessem o mínimo possível de pessoas.

As equipes fizeram ações como distribuição de panfletos e cartazes pelas ruas, se prontificaram junto nas barreiras sanitárias de vigilância sanitárias fizeram um pronunciamento sobre o tema em tela, ao vivo na Rádio Serra Linda FM e lives no Facebook.     

18 de maio – Dia Nacional de Combate Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Dentre as suas metas do dia 18 de maio, está à promoção do Dia Nacional de luta contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes como referência de mobilização de massa. Assim, realiza a Campanha anual “Faça Bonito. Proteja nossas Crianças e Adolescentes”.

A campanha tem como símbolo uma flor, acompanhada da frase “Faça Bonito. Proteja nossas Crianças e Adolescentes”, lembrando do cuidado e da necessidade de defesa do direito de meninas e meninos crescerem de forma saudável e protegida.

O símbolo surgiu durante a mobilização do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes de 2009. Porém, o que era para ser apenas uma campanha se tornou o símbolo da causa, a partir de 2010.

A escolha da data é uma lembrança a toda a sociedade brasileira sobre a menina sequestrada em 18 de maio de 1973, Araceli Cabrera Sanches, então com oito anos, quando foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. Muita gente acompanhou o desenrolar do caso, poucos, entretanto, foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio de muitos acabaria por decretar a impunidade dos criminosos.

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes vem manter viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as suas Aracelis.